Ouro e Revoltas

    A notícia da descoberta de prata e ouro na região da Bolívia e México animou os habitantes do Brasil colonial, que por sua vez iniciaram buscas por terras e rios em busca dos mesmos. O governo português sabendo da noticia passou a incentivar essas buscas financiando expedições no sertão para encontrar metais preciosos. Mas foi muito tempo depois apenas que os paulistas finalmente encontraram ouro em grandes quantidades, oque levou os paulistas a criar as monções, buscas que seguiam de canoa pelos leitos dos rios para fins comerciais. No século XVIII com a fébre do ouro no Brasil, os povos preocupados apenas em buscar mais e mais metais preciosos, deixaram de plantar alimentos e se preocupar com isso, o que levou ao inicio de uma crise de fome. Porém tempos depois com a pratica da agricultura essa crise foi solvida.
    A cobiça pelo ouro gerou grandes conflitos na região, o principal deles opôs os paulistas aos forasteiros(portugueses) também chamados de Emboabas. Para regulamentar e controlar a posse e extração de ouro, Portugal enviou ao Rio de Janeiro um novo governador e criou o Regimento das Minas de Ouro que reservava a Portugal um quinto de todo ouro extraído e cobrava impostos e controlava explorações e julgava habitantes das áreas mineradoras.
    Os habitantes das minas reagiam a opressão fiscal escondendo o ouro encontrado. Por isso o governo português criou as casas de fundição, onde todo ouro arrecadado teria de ser transformado em barras. Isso somado aos altos preços em alimentos gerou varias revoltas locais da população, todas reprimidas por Portugal que no fim separou Minas da Capitania de São Paulo, nascia assim a Capitania de Minas Gerais.